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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Inter quer quebrar escrita na Recopa

Em 2007, o Inter disputou pela primeira vez a Recopa por ter vencido a Libertadores da América no ano anterior. O adversário foi o Pachuca, do México, campeão da Sul-Americana de 2006. Após uma derrota de 2 a 1 no México, a equipe treinada por Alexandre Gallo goleou por 4 a 0 no Beira-Rio e ficou com o título inédito.


Time campeão da Recopa 2007

Em 2008, foi a vez do Boca Juniors, campeão da Libertadores de 2007, levar a melhor sobre o Arsenal, da Argentina. O time da Bombonera conquistou o título pela quarta vez, tornando-se o maior vencedor. Se o Inter chegar ao bicampeonato, além de quebrar o tabu que já dura dois anos, irá se igualar a Olímpia, do Paraguai, e São Paulo, ambos com dois título da Recopa.

"É um jogo muito interessante, que coloca frente a frente dois campeões sul-americanos. Queremos quebrar esta hegemonia dos times campeões da Libertadores. Que bom que teremos esta oportunidade agora", comemora o técnico Tite.

Assim como é na Copa do Brasil e na Libertadores da América, a Recopa também prevê o gol qualificados nos dois jogos da decisão. Por isso é importante conquistar a maior vantagem possível na partida de ida. O jogo de volta será disputado no dia 9 de julho, no Estádio Casa Blanca, em Quito. O Inter voltará ao palco do duelo das quartas de final da Libertadores de 2006. Naquela oportunidade, foi derrotado por 2 a 1, mas garantiu a classificação à semifinal ao vencer a LDU por 2 a 0 no Beira-Rio.

Bolívar renova com o Inter por três anos

Bolívar fica no Inter

O Internacional renovou o contrato do zagueiro/lateral Bolívar. O acerto foi oficializado nesta terça-feira com a assinatura do jogador por mais três anos com o clube colorado. Garantido na decisão da Recopa contra a LDU Quito, na próxima quinta, no Beira-Rio, Bolívar aguarda agora pela regularização do seu contrato a tempo de enfrentar o Corinthians na finalíssima da Copa do Brasil.


Bolívar renovou contrato por três anos com o clube colorado

A negociação pela renovação do contrato contou com o engajamento de Bolívar. O jogador viajou na última quinta (18/6) para a França com o objetivo de tratar pessoalmente com a direção do Mônaco a sua permanência no Beira-Rio. A atitude do lateral abriu caminho para que o Inter, junto a um investidor, adquirisse 80% do seu passe. Bolívar ficou com os restantes 20%.

"Estou muito contente. Aqui é onde me sinto em casa. Os três anos de contrato representam a confiança que a direção tem em mim, e isso é muito gratificante. Estou bem confiante em participar da final da Copa do Brasil", afirmou o jogador.

O Inter já dispõe da documentação enviada pela Federação Francesa. Agora falta fazer a inscrição do novo contrato junto à CBF.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Beira-Rio

O Gigante

O Estádio Beira-Rio é a casa dos colorados, o palco das grandes conquistas do Internacional, eternizadas no gramado por onde desfilaram os grandes craques do Clube mais vencedor do Sul do País. O Gigante da Beira-Rio segue forte e sólido há 40 anos, recebendo com orgulho a Maior e Melhor Torcida do Rio Grande.


Beira-Rio: o Templo Colorado de Porto Alegre

A construção

Exatamente no ano em que estava terminando uma longa hegemonia do Inter no futebol gaúcho, 1956, começou a história da construção de um grande estádio, o Beira-Rio. No dia 12 de setembro de 1956, o vereador Ephraim Pinheiro Cabral, um homem do futebol, que por várias vezes presidiu o Inter, apresentou na Câmara de Porto Alegre o projeto de doação de uma área que seria aterrada no rio Guaíba. Na verdade o Inter estava ganhando era um terreno dentro da água. Só em 1959 o clube fincava as primeiras estacas do Beira-Rio.

Adesivo para a
construção do Beira-Rio

O Beira-Rio foi construído em grande parte com a contribuição da torcida, que trazia tijolos, cimento e ferro para a obra, inclusive do interior. Nesse sentido, havia programas especiais de rádio, para mobilizar os torcedores colorados em todo o Rio Grande do Sul. Consta que até Falcão, mais tarde ídolo colorado, chegou a trazer tijolos para a construção.

Na década de 60, uma época difícil para o Inter no futebol, o Beira-Rio, ironicamente chamado de Bóia Cativa parecia que jamais seria concluído. Cansados das derrotas do time nos Eucaliptos, ali pertinho, os torcedores saiam para ver as obras do novo estádio. A gente torcia por pedreiros, lembram os colorados daquele tempo.




O aterro onde foi erguido o Beira-Rio


As primeiras formas do Gigante


Margem do rio Guaíba ficava rente ao Beira-Rio em 1966

Finalmente o Beira-Rio foi inaugurado no domingo de 6 de abril de 1969, dois dias e 60 anos depois da fundação do Inter. No jogo inaugural, contra o Benfica de Portugal, Claudiomiro faz o primeiro gol do Inter no estádio. E de repente um homem grande começou a chorar, e a abanar para a torcida, enquanto dava a volta olímpica no gramado: era Rui Tedesco, o engenheiro que concluiu o Beira-Rio. Emocionados estavam também os dirigentes, mas nada era maior do que o orgulho dos torcedores. Naquela tarde nascia o Gigante da Beira-Rio.


Claudiomiro marcou o primeiro gol do Beira-Rio


Foto aérea do Beira-Rio retirada do Google Earth


Perspectiva do Gigante do campo suplementar C


Visão panorâmica da Avenida Padre Cacique e do entorno do Beira-Rio


Comemoração na final da Libertadores de 2006


Beira-Rio lotado em jogo noturno


Visão noturna do Beira-Rio


Visão das cadeiras locadas do estádio


Beira-Rio lotado na final do Gauchão 2008: Inter 8x1 Juventude


Massa colorada no Gigante


Beira-Rio em dia de decisão


Gigante foi palco do jogo Brasil x Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa de 2006


Visão da arquibancada superior

Download do Hino Oficial

Clique Aqui

O Inter é o Campeão!

Hino Oficial do Internacional



Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos, surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil

É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul

História do Hino


Nélson Silva

No final dos anos 50 o Inter sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Fez-se um concurso, houve muitos candidatos mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor.O torcedor era Nélson Silva, carioca, compositor de morro, e que morava em Porto Alegre.
O Inter desandava contra o Aymoré, o ano era 57. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou brabo na mesa de um bar em frente, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao Inter.

Quando concluiu a última estrofe com o Clube do povo/ do Rio Grande do Sul, teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor.
Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Internacional e do torcedor colorado.

Até alguns anos atrás a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: Papai é o maior/ Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara.

O Escudo

O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida.

Mais tarde aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho.

Com a conquista da Libertadores da América 2006, o distintivo ganhou mais uma estrela. Seu tamanho é 50% maior que as demais e foi localizada um pouco acima das quatro, que representam as conquistas dos três campeonatos brasileiros (1975-1976 e 1979) e da Copa do Brasil (1992).

Porém, ainda em 2006, o Inter conquistou o Mundial Interclubes e a estrela que simboliza o título da Libertadores foi trocada de lugar, sendo postada entre as quatro dos títulos nacionais para, logo acima dela, ser colocada a majestosa estrela diamante do Mundial.

> Veja a evolução do distintivo


O primeiro distintivo do Clube


Escudo do bicampeonato brasileiro


Distintivo do tricampeonato brasileiro invicto


Distintivo com as estrelas representativas das conquistas nacionais: tri do Brasileirão (1975, 76 e 79) e do título da Copa do Brasil (1992)


Escudo com a estrela da Libertadores (2006)


Distintivo com a estrela do Mundial Fifa (2006)


Escudo comemorativo da Tríplice Coroa

>> Os ramos de louro significam a conquista do Campeonato Brasilero Invicto, em 1979. A coroa representa a inédita conquista da Tríplice Coroa: Libertadores da América (2006), Fifa Club World Cup (2006) e Recopa Sul-Americana (2007).


Escudo do Centenário

Craques que fizeram História no Internacional

Muitos foram os craques que jogaram e surgiram nas categorias de base do Internacional. Seus dribles e gols ficaram marcados para sempre no coração da torcida colorada, que não se cansa de reverenciar o talento dos seus grandes ídolos. Confira abaixo alguns nomes que marcaram época no Clube:
Bodinho
Bodinho


Carlitos
Carlitos


Carpegiani
Carpegiani


Claudiomiro
Claudiomiro


Dario
Dario


Dunga
Dunga


Falcão
Falcão


Figueroa
Figueroa


Gérson
Gérson


Larry
Larry


Lula
Lula


Mauro Galvão
Mauro Galvão


Pirillo
Pirillo


Taffarel
Taffarel


Tesourinha
Tesourinha


Valdomiro
Valdomiro

Títulos

O Sport Club Internacional acumula ao longo dos seus 100 anos de história muitas conquistas. Os títulos e as taças erguidas eternizam o espírito vitorioso do clube colorado na sua gloriosa trajetória. Em diversos tempos, em diversas competições e com diferentes times, o Internacional nunca parou de conquistar títulos.

Os títulos pela categoria profissional:

1912 - Taça Independência
1913 - Campeão Metropolitano de Porto Alegre (primeiro título)
1913 a 1964 - Campeão da cidade de Porto Alegre (24 vezes de 1913 a 1964, e extra em 1972)
1927 - Campeão Gaúcho
1934 - Campeão Gaúcho
1940 - Campeão Gaúcho
1941 - Bicampeão Gaúcho
1942 - Tricampeão Gaúcho
1943 - Tetracampeão Gaúcho
1944 - Pentacampeão Gaúcho
1945 - Hexacampeão Gaúcho
1947 - Campeão Gaúcho
1948 - Bicampeão Gaúcho
1950 - Campeão Gaúcho
1951 - Bicampeão Gaúcho
1952 - Tricampeão Gaúcho
1953 - Tetracampeão Gaúcho
1953 - Campeão do Torneio Quadrangular Régis Pacheco (Bahia)
1955 - Campeão Gaúcho
1956 - Campeão Panamericano representando a Seleção Brasileira
1961 - Campeão Gaúcho
1969 - Campeão Gaúcho
1970 - Bicampeão Gaúcho
1971 - Tricampeão Gaúcho
1972 - Tetracampeão Gaúcho
1973 - Pentacampeão Gaúcho
1974 - Hexacampeão Gaúcho
1975 - Heptacampeão Gaúcho
1975 - Campeão Brasileiro
1976 - Octacampeão Gaúcho
1976 - Bicampeão Brasileiro
1978 - Campeão Gaúcho
1978 - Campeão do Torneio Viña del Mar
1979 - Tricampeão Brasileiro de forma invicta
1980 - Vice-campeão da Libertadores da América
1981 - Campeão Gaúcho
1982 - Bicampeão Gaúcho
1982 - Campeão da Copa Joan Gamper, em Barcelona/Espanha
1983 - Tricampeão Gaúcho
1983 - Campeão do Torneio Costa do Sol, em Málaga-Espanha
1983 - Campeão do Torneio Costa do Pacífico, no Canadá
1984 - Tetracampeão Gaúcho
1984 - Vice-Campeão Olímpico representando a Seleção Brasileira
1984 - Campeão da Copa Kirin, em Tóquio-Japão
1984 - Campeão do Torneio Heleno Nunes
1987 - Campeão do 1º Torneio Internacional de Glasgow-Escócia
1987 - Campeão da Taça Governador do Estado (Quadrangular de C. Grande)
1987 - Torneio da Cidade de Vigo
1989 - Campeão do Torneio de Celta-Espanha
1991 - Campeão Gaúcho
1991 - Campeão da Copa do Estado
1992 - Copa Wako Denki (Japão)
1992 - Bicampeão Gaúcho
1992 - Campeão da Copa do Brasil
1994 - Campeão do Torneio Beira-Rio
1994 - Campeão Gaúcho
1996 - Campeão do Torneio Mercosul
1997 - Campeão Gaúcho
2001 - Bicampeão do Torneio Viña Del Mar-Chile
2002 - Super Campeão Gaúcho
2003 - Bicampeão Gaúcho
2004 - Tricampeão Gaúcho
2005 - Tetracampeão Gaúcho
2006 - Campeão da Libertadores da América
2006 - Campeão da Copa do Mundo de Clubes Fifa
2007 - Recopa Sul-Americana

2008 - Dubai Cup
2008 - Campeão Gaúcho
2008 - Campeão da Copa Sul-Americana
2009 - Bicampeão gaúcho


Taça da Libertadores da América (E), Mundial Interclubes Fifa (C) e Recopa Sul-Americana (D): a Tríplice Coroa

História do Colorado

O princípio do Clube do Povo

Data de fundação do clube: 4 de abril de 1909

A origem do Sport Club Internacional está associada a três integrantes da família Poppe: Henrique (foto ao lado), José e Luis. Eles chegaram a Porto Alegre, em 1908, vindos de São Paulo, e logo abriram uma loja. A capital gaúcha se modernizava e progredia rapidamente. Desde o fim do século XIX, possuía fábricas de máquinas, tecidos, móveis e cerveja; há quatro anos os bondes elétricos tinham substituído os puxados a burro; acabava-se de instalar iluminação elétrica em todas as ruas do centro; e a população havia saltado de 73 000 habitantes em 1900 para 120 000 naquele ano de 1908.

Difícil mesmo para os Poppe foi serem aceitos como sócios em algum clube da cidade. Jovens de 20 e poucos anos, eles queriam praticar esportes, de preferência o futebol. Mas o Grêmio, que já existia há seis anos, se fechou para eles. E também os clubes de remo, de tiro, de tênis. A desculpa era sempre a mesma: gente recém chegada, pouco conhecida. A dificuldade que Poppe encontrou acabou servindo de motivação para a criação de um novo clube em Porto Alegre, o centenário Sport Club Internacional.

A Democracia

Os discursos ouvidos nas reuniões sempre giravam em torno de um princípio muito importante para os Poppe e para aqueles que ali estavam. O Internacional estava sendo criado para brasileiros e estrangeiros, uma clara alusão à política de discriminição dos outros clubes de Porto Alegre. E esta democracia de acesso muito cedo oferecida pelo Internacional é a melhor explicação para o fato de que estudantes e empregados do comércio predominassem como jogadores do time. A cada domingo crescia o núcleo dos que iam apoiá-los contra seus adversários.


Notícia sobre a fundação do Sport Club Internacional veiculada no jornal Correio do Povo de 1909

As cores do Venezianos, o alvi-rubro do Inter surgiu do Carnaval

Nem todos ficaram de acordo com a cor da futura camisa do Clube. Subdividiram-se em dois grupos como fora o carnaval daquele ano, a decisão veio do carnaval de rua entre Venezianos e Esmeraldinos, um vermelho, outro verde. Justamente as cores pretendidas, ou uma ou outra. O resultado da votação tirou da ata de fundação os que defendiam o verde. Mas o racha não esvaziou a reunião, muito menos o Clube. Ficou vermelho e branco para o resto da vida. E, ao contrário dos times de guris que viram o clube de salinha e campo emprestado, o Internacional cumpriu o esforço de eternidade de seu ato de fundação e já completa 100 anos de existência, uma promessa talvez muito maior que a dos Poppe e dos seus amigos do 2º Distrito.



Como nasceu o símbolo colorado?

O primeiro símbolo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre o fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Já na década de 50 aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre o fundo vermelho.


O primeiro distintivo do Clube

Primeiros dirigentes: entre eles, um presidente de 17 anos

O primeiro presidente do Sport Club Internacional surpreendia pela idade. João Leopoldo Seferim tinha 17 anos quando foi eleito para comandar o Clube. Mas, o presidente de honra tinha que ser mais velho e com prestigio indiscutível na cidade. E assim ocorreu. Foi escolhido para o cargo o diretor da Limpeza Pública e líder político distrital, capitão Graciliano Ortiz, para vice-presidente, Pantaleão Gonçalves de Oliveira. Legendre das Chagas Pereira, 1° secretário; Manoel Lopes da Costa, 2º secretário; Antonio Coiro, 1° tesoureiro; Waldemar Fachel, 2° tesoureiro; Henrique Poppe Leão, orador oficial; e Irineu dos Santos Luis Madeireira Poppe, e Alcides Ortiz, integrantes da comissão de campo completavam a diretoria.