BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Internacional se prepara para enfrentar pressão no Estádio Santa Lucia

Colorado já está em solo chileno para partida desta quarta-feira













O Internacional já está em solo chileno onde enfrentará o Universidad, a partir das 21h50m (horário de Brasília) desta quarta pela Sul-Americana, no Estádio Santa Lucia, do Unión Española, em Santiago. O campo é menor que o do Beira-Rio, e a arquibancada, que suporta cerca de 20 mil torcedores, fica próxima do gramado.

A viagem foi realizada em um avião com capacidade para 60 pessoas, menor do que os aviões de carreira utilizados no Brasil. O retorno para Porto Alegre será na quinta-feira, com chegada prevista para às 14h, no Aeroporto Salgado Filho.

As informações são do site oficial do Inter

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Para garantir título, Tite quer Internacional com aproveitamento melhor

Treinador acredita que campeão precisa de 66% de rendimento no Brasileirão. Colorado tem 62,3%














Tite quer mais. O técnico do Internacional não entra na onda de empolgação que tomou conta dos colorados depois de três vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro, com nove gols marcados e nenhum sofrido. Pensando no título, ele faz um alerta matemático: o aproveitamento precisa melhorar.

Até agora, o Inter conquistou 43 dos 69 pontos que disputou. É o segundo colocado, com 62,31% dos pontos conquistados. Pelos cálculos do treinador, o aproveitamento é insuficiente para garantir o título.

- Tem que ficar calculando a cada rodada. Acho que 66% dá o índice de aproveitamento do campeão. Mas tem que acompanhar a cada semana. O importante é entrar nas últimas cinco rodadas encostado com as duas equipes. Comecei falando em oito rodadas. Depois, em dez. Mas acredito que em cinco vai se dar a arrancada final – disse o treinador.

Para fechar a competição com 66% de aproveitamento, como calcula o treinador, o Colorado terá que somar 75 pontos. São mais 32 nos 45 que restam a ser disputados – dez vitórias, dois empates e três derrotas em 15 jogos, por exemplo. É um aproveitamento de 71,1% até o fim do Brasileirão.

O curioso na declaração de Tite é que ele fala em chegar ao final encostado “nas outras duas equipes”. Talvez tenha sido um deslize do treinador, que antes não resumia a disputa do título a Inter, Palmeiras e São Paulo, como fazem alguns jogadores do clube gaúcho – caso do goleiro Lauro. A diretoria, pelo menos publicamente, trata de não tirar da briga adversários como Corinthians e Grêmio.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Titulares ganham folga. Fabiano Eller será apresentado à tarde

Atletas poderão descansar após vitória de 3 a 0 sobre o Sport. Indefinida a apresentação de Edu








Os atletas do Internacional que jogaram o tempo inteiro na vitória de 3 a 0 sobre o Sport, nesta segunda-feira, ganharam a terça de folga. Será a chance para o elenco finalmente matar o cansaço acumulado pelas 40 horas de viagem no retorno do Japão e pelos treinamentos do fim de semana.

Os jogadores voltam a treinar nesta quarta, em dois turnos, já como preparação para o duelo contra o Santo André, no sábado. A terça será de treino para a turma que não atuou nos 90 minutos na véspera.

À tarde, a partir das 15h, está prevista a apresentação oficial do zagueiro Fabiano Eller, que assinou contrato de um ano e meio com o Inter. A assessoria de imprensa do clube gaúcho ainda não tinha recebido, na noite de segunda, a confirmação de que Edu, atacante buscado no Betis, da Espanha, também será apresentado, como estava inicialmente previsto.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Mais um título no Japão: Inter vence Oita Trinita e conquista a Copa Suruga

No mesmo país onde foi campeão do mundo, Colorado mantém sequência de títulos internacionais ao bater japoneses por 2 a 1


Seja no calor de dezembro, seja no frio de agosto, acordar cedo para ver o Internacional jogar no Japão virou um prazer para os colorados. No mesmo país em que conquistou o Mundial em 2006, o time ganhou nesta quarta-feira a Copa Suruga, reunião entre o vencedor da Sul-Americana e o campeão da Copa da Liga Japonesa. O título foi garantido com vitória por 2 a 1 sobre o Oita Trinita.

Alecsandro e Andrezinho fizeram os gols gaúchos no segundo tempo. O Oita descontou com Higashi. O título, mesmo sendo de menor expressão, garante ao Colorado a sequência das recentes conquistas internacionais. Desde 2006, o Inter levanta pelo menos um caneco estrangeiro. A Copa Suruga soma-se à Libertadores, ao Mundial, à Recopa, à Copa Dubai e à Copa Sul-Americana. O clube gaúcho ainda embolsou cerca de R$ 360 mil de premiação pela vitória.

Com a taça na bagagem, o Inter chega a Porto Alegre na sexta-feira. O próximo jogo é em dia inusitado: na segunda-feira, às 21h, contra o Sport, no Beira-Rio. É o reinício da caminhada vermelha na luta pelo título do Campeonato Brasileiro.

domingo, 2 de agosto de 2009

Treino contra o cansaço no Japão

Em busca de mais uma competição continental, o Inter atravessou o mundo em uma viagem que começou na sexta-feira em Porto Alegre e terminou somente no domingo, e Oita, no Japão, depois de escalas em São Paulo, Nova York e Tóquio. O Inter literalmente saltou continentes e estações. Saiu da América do Sul e do rigoroso inverno gaúcho para desembarcar na Ásia e no calor do verão japonês.


















Fábio Mahseredjian (D) conversa com o grupo de jogadores

Durante a viagem, a comissão técnica colorada estabeleceu um plano para minimizar os efeitos das 12 horas de diferença de fuso entre Porto Alegre e Oita. No primeiro trecho entre São Paulo e Nova York, a ordem era dormir. Já na etapa mais longa entre a cidade norte-americana e Tóquio, os jogadores deveriam dormir o menos possível. “Fizemos um plano para que eles não entrassem no fuso japonês. É certo que o ideal era um dia para cada hora diferente de fuso, mas como não temos esse tempo todo, fizemos adaptações”, explicou o preparador físico, Fábio Mahseredjian.

Fábio, por sinal, foi quem mais se sacrificou nas quase 13 horas de viagem entre Nova York e Tóquio. Ficou o tempo todo acordado vigiando o sono dos atletas. Deixava, no máximo, um cochilo, mas em seguida ia lá acordar e orientar uma caminhada nos corredores do avião.

Ao chegar a Oita, o grupo mal desembarcou no hotel e já partiu para um treinamento em uma academia da cidade. Lá houve exercícios de musculação e alongamento, além de corridas e trabalhos em esteiras ergométricas. Os organizadores japoneses pediram que os jogadores limpassem bem os tênis antes de entrar na academia, como parte do ritual no recinto. É bom lembrar que em alguns templos asiáticos não é permitida a entrada de pés calçados. Todos devem retirar os sapatos antes de entrar.
















Jogadores se exercitam na academia em Oita, no Japão

No corredor de acesso à academia de musculação, um cartaz promocional da decisão de quarta-feira mostrava os escudos dos dois times, além de informações no alfabeto japonês. Um grupo de cinco jornalistas japoneses esteve no local em busca de informações e entrevistas. Como os jornalistas não falavam inglês, um tradutor que acompanha a delegação do Inter ajudou o entendimento entre entrevistados e entrevistadores.

Os jogadores retornaram ao hotel depois do treino, jantaram e finalmente puderam dormir depois da maratona de viagem que culminou com o treinamento. Tudo para o grupo estar preparado para a decisão da Copa Suruga, na próxima quarta-feira, diante do Oita Trinita.

A competição oficial da Conmebol e da Liga Japonesa envolve o campeão da Copa Sul-Americana (Inter) e o campeão da Copa do Japão (Oita). O Inter é o único clube brasileiro a ter vencido a Copa Sul-Americana até hoje.

Assédio da torcida

Na chegada a Oita, o Inter foi recebido por torcedores filhos de brasileiros, além de japoneses que gostam do clube gaúcho. Os japoneses ainda foram até o hotel do Inter em busca de autógrafos e fotos. Por falar nisso, um senhor japonês presente mostrou com orgulho fotos que havia tirado com a equipe colorada em 2006, em Yokohama, quando o Inter conquistou o seu mais importante título até hoje: o Mundial Interclubes FIFA diante do Barcelona. O torcedor exibiu fotos com Clemer, Adriano Gabiru, Fernandão, entre outros heróis da maior vitória do futebol gaúcho em todos os tempos.

Treinos às 19h30min

O Inter irá repetir o horário nos treinos de segunda e terça, às 19h30min (horário do Japão), mesmo horário da grande decisão de quarta-feira. Os dois treinos serão com bola.














Lateral Marcelo Cordeiro no Ônibus que levou a delegação até o treino no Estádio 'Big Eye'

Liga Japonesa x reconhecimento do gramado

Um representante da Liga Japonesa tentou demover o Inter de fazer o treino de reconhecimento no gramado do estádio de Oita, uma das sedes da Copa do Mundo de 2002, alegando que iria estragar a grama. O diretor executivo, Newton Drummond, porém, exigiu que o time pudesse fazer o treinamento no local da partida. “Queremos igualdade. O Oita conhece o gramado, temos direito de conhecer também”, disse o dirigente, lembrando que a Conmebol exige que os times visitantes realizem este treino de reconhecimento em todas as suas competições.

A Copa do Mundo e o Inter

No hotel onde o Inter está concentrado, a Itália ficou também durante o Mundial de 2002. Como lembrança da passagem dos italianos por ali, o hotel criou uma ala com fotos dos jogadores da Azzurra e informações curiosas como o número dos quartos que cada atleta utilizou na época.


Material para a imprensa

O Inter distribuiu material de divulgação dos jogadores e da comissão técnica em inglês para os jornalistas. Além disso, vai distribuir folders com a história do clube em japonês e inglês.

17 jogadores

Os 17 jogadores que disputaram a final da Copa Suruga já estão numerados. Confira: Clemer (1), Michel Alves (12), Índio (3), Sorondo (13), Danny Morais (11), Danilo (10), Bolívar (2), Kleber (6), Marcelo Cordeiro (15),Glaydson (14), Guiñazu (5), Sandro (8), Andrezinho (17), Giuliano (16), Alecsandro (18), Bolaños (9) e Taison (7). O zagueiro Álvaro seria o número 4, mas foi cortado da delegação por uma lesão.

Lula reclama da saída de jogadores para o exterior e diz que Governo pode intervir

‘Ou tem uma lei proibindo a venda de jogadores no meio do campeonato, ou você muda o calendário brasileiro’, diz presidente





Torcedor declarado do Corinthians, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está digerindo muito bem a saída dos principais jogadores da equipe paulista. Nas últimas semanas, o Timão perdeu nomes como Douglas, André Santos, Lulinha e Cristian para o futebol do exterior devido a janela de transferências do mercado.



CONFIRA O VAI-E-VEM DO MERCADO


Lula pegou o exemplo do seu clube de coração e reclamou do êxodo de atletas, especialmente os mais novos, no meio da disputa do Brasileirão.

- Nós estamos vendo os nossos jovens saírem daqui com 17 anos de idade e voltarem com 32 para jogarem no Brasil, ou seja, no auge da carreira eles estão jogando no exterior. Do ponto de vista da realização individual, profissional, é correto. A meninada precisa ganhar dinheiro mesmo, a profissão é muito curta. Mas o que nós não podemos é que, além de a gente perder os nossos craques, no meio do campeonato abre a janela dos países europeus e os times que estão disputando vendam seus jogadores. O Cruzeiro perdeu o Ramires no auge da disputa da Libertadores. O Corinthians foi campeão paulista invicto, campeão da Copa do Brasil, está pensando na Libertadores... (Mas) desmonta o time e perde quatro jogadores em um final de semana - observou Lula.

Lula admitiu, inclusive, que o Governo pode intervir de alguma forma nessa questão.

- Ou tem uma lei proibindo a venda de jogadores no meio do campeonato, ou você muda o calendário brasileiro para que (ele) seja compatível com a abertura de janelas do mercado externo. Alguma coisa nós vamos fazer - frisou Lula.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Nilmar não perdoa, e Colorado é líder de novo

Atacante marca os gols da vitória de 2 a 0 sobre o Timbu, que segue na zona de rebaixamento

Nilmar marca aos 25 e 32 minutos do segundo tempo e devolve liderança ao Inter

Não foi uma vitória com brilho, mas valeu como redenção para o Internacional. No duelo alvirrubro no Estádio dos Aflitos, neste domingo, com o Náutico, o Colorado foi mais feliz. Nilmar, no segundo tempo, marcou os dois gols da vitória que devolve ao clube a liderança do Brasileirão, com 20 pontos ganhos. E ela surge após a derrota no primeiro jogo da final da Recopa Sul-Americana para a LDU por 1 a 0, em pleno Beira-Rio, e a perda do título da Copa do Brasil para o Corinthians no meio de semana.

O Inter entrou em campo já sabendo que o triunfo lhe devolveria o primeiro lugar do Brasileirão - pouco antes, houve empate do Atlético-MG com o Botafogo por 1 a 1, no Mineirão. O Timbu mantém-se em 17º lugar, na zona de rebaixamento do Brasileiro. Com apenas oito pontos ganhos, acumula seis partidas sem vencer - cinco derrotas seguidas e um empate. O último triunfo foi no dia 24 de maio, quando bateu o Atlético-PR por 3 a 2, em Curitiba.

Na décima rodada, o Timbu vai a São Paulo encarar o Palmeiras, no próximo sábado, no Palestra Itália. O Colorado também vai atuar fora de casa: enfrentará o Atlético-PR na Arena da Baixada, no domingo. Antes, na quinta-feira, enfrentará a LDU na segunda partida decisiva da Recopa Sul-Americana, e precisa vencer por dois gols de diferença ou por um gol com o placar acima de 1 a 0 - ou seja, 2 a 1, 3 a 2, 4 a 3, etc. Vitória por apenas 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.

Confira a classificação do Brasileirão 2009

Muita marcação

A partida, na verdade, foi uma grande decepção para o que se esperava. Com as defesas bem fechadas e muita marcação no meio-campo, os times tiveram poucas oportunidades de gol.

Mas o jogo começou com velocidade dos dois lados. Os dois times tinham pressa para chegar à vitória. O Inter com o já conhecido toque de bola que partia do meio-campo para municiar Taison e Nilmar. O Náutico explorava a rapidez de Johnny e Carlinhos Bala, que aos três minutos foi à linha de fundo e centrou com perigo para Gilmar, que não alcançou a bola. Dois minutos depois, desta vez pela esquerda, Carlinhos Bala arriscou de fora da área, mas em cima de Lauro.

Os donos da casa tentavam se impor. Nilson, escalado no meio-campo do Timbu, anulava D'Alessandro, enquanto Galiardo colava em Taison. Do lado colorado, Guiñazu tinha duro trabalho para conter o ímpeto de Carlinhos Bala. O tempo foi passando, e a dura marcação das duas equipes prevaleceu sobre as jogadas de ataque, o que deixou a partida bastante truncada. Se o Náutico buscava mais o ataque, o Inter tentava surpreender com velocidade.

D'Alessandro perde pênalti

E foi só aos 29 minutos que o Inter criou a melhor chance de gol. Taison roubou a bola no meio-campo e tocou para Nilmar, que lhe devolveu de calcanhar. A tabelinha continuou, Nilmar invadiu a área pela esquerda e recebeu carrinho lateral de Galiardo, que tocou primeiro na bola. Mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique considerou pênalti, só cobrado aos 31 minutos. D'Alessandro - personagem negativo na final da Copa do Brasil contra o Corinthians, quando arrumou confusão com William e acabou expulso - bateu mal, no canto esquerdo de Eduardo, que defendeu e teve o seu minuto de herói.

Aos 41 minutos, houve outro lance polêmico: Kleber centrou na área para Nilmar, que se antecipou à zaga do Timbu, invadiu e tocou para as redes, na saída do goleiro Eduardo. O árbitro marcou impedimento, mas o replay da TV mostrou que o atacante estava em condição legal.

O Inter, com Nilmar e Taison mais ligados no jogo, continuou a pressão no fim do primeiro tempo para abrir o placar, mas quem deu susto antes do apito final do juiz foi o Náutico, que demorou 45 minutos para criar, de fato, uma oportunidade de gol. Em um de seus avanços pela esquerda, o lateral Anderson Santana soltou a bomba de fora da área, que Lauro espalmou para escanteio. Àquela altura, a vitória de alguma das equipes seria injusta.

Gols de Nilmar

Na segunda etapa, o técnico Márcio Bittencourt mexeu no Náutico, trocando Johnny por Eduardo Eré. O time passou a explorar mais o lado direito, com Galliardo fazendo a vez de lateral. E o volante deu dois centros perigosos, aos 2 e oito minutos, que obrigaram Lauro a sair bem para defender.

Muito mais time tecnicamente, o Inter não conseguia encontrar espaços para criar. Esbarrava na forte marcação do Timbu, que também passou a dominar a partida. Tanto que o goleiro Lauro passou a ser personagem no segundo tempo: aos 20, saiu da área de carrinho para salvar o que poderia ser o gol de Carlinhos Bala - e até se machucou no lance. Aos 21, apareceu novamente em defesa sensacional me chute de Gilmar.

Preocupado, Tite resolveu mexer no Colorado, sacando os jogadores mais bem marcados pela defesa do Náutico. D'Alessandro foi trocado por Andrezinho, e Taison, por Alecsandro. Foi o momento em que brilhou a estrela do treinador. Aos 24 minutos, Andrezinho cobrou sua primeira falta, obrigando Eduardo a tocar para escanteio. E na bola parada saiu o gol: Andrezinho centrou, a bola resvalou na zaga e sobrou livre para Nilmar, com categoria, tocar para as redes, aos 25 minutos.

Pouco depois, a tacada final. Andrezinho lançou, Guiñazu pulou para fazer o corta-luz para Nilmar, que, impedido, mostrou sua categoria. Colocou pelo alto, à esquerda de Eduardo, sem defesa. Depois, saiu para a entrada de Bolaños, e nem era preciso fazer mais nada. O Inter com o bom toque de bola, guerreiro e mortal estava de volta à liderança do Brasileirão.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Inter quer quebrar escrita na Recopa

Em 2007, o Inter disputou pela primeira vez a Recopa por ter vencido a Libertadores da América no ano anterior. O adversário foi o Pachuca, do México, campeão da Sul-Americana de 2006. Após uma derrota de 2 a 1 no México, a equipe treinada por Alexandre Gallo goleou por 4 a 0 no Beira-Rio e ficou com o título inédito.


Time campeão da Recopa 2007

Em 2008, foi a vez do Boca Juniors, campeão da Libertadores de 2007, levar a melhor sobre o Arsenal, da Argentina. O time da Bombonera conquistou o título pela quarta vez, tornando-se o maior vencedor. Se o Inter chegar ao bicampeonato, além de quebrar o tabu que já dura dois anos, irá se igualar a Olímpia, do Paraguai, e São Paulo, ambos com dois título da Recopa.

"É um jogo muito interessante, que coloca frente a frente dois campeões sul-americanos. Queremos quebrar esta hegemonia dos times campeões da Libertadores. Que bom que teremos esta oportunidade agora", comemora o técnico Tite.

Assim como é na Copa do Brasil e na Libertadores da América, a Recopa também prevê o gol qualificados nos dois jogos da decisão. Por isso é importante conquistar a maior vantagem possível na partida de ida. O jogo de volta será disputado no dia 9 de julho, no Estádio Casa Blanca, em Quito. O Inter voltará ao palco do duelo das quartas de final da Libertadores de 2006. Naquela oportunidade, foi derrotado por 2 a 1, mas garantiu a classificação à semifinal ao vencer a LDU por 2 a 0 no Beira-Rio.

Bolívar renova com o Inter por três anos

Bolívar fica no Inter

O Internacional renovou o contrato do zagueiro/lateral Bolívar. O acerto foi oficializado nesta terça-feira com a assinatura do jogador por mais três anos com o clube colorado. Garantido na decisão da Recopa contra a LDU Quito, na próxima quinta, no Beira-Rio, Bolívar aguarda agora pela regularização do seu contrato a tempo de enfrentar o Corinthians na finalíssima da Copa do Brasil.


Bolívar renovou contrato por três anos com o clube colorado

A negociação pela renovação do contrato contou com o engajamento de Bolívar. O jogador viajou na última quinta (18/6) para a França com o objetivo de tratar pessoalmente com a direção do Mônaco a sua permanência no Beira-Rio. A atitude do lateral abriu caminho para que o Inter, junto a um investidor, adquirisse 80% do seu passe. Bolívar ficou com os restantes 20%.

"Estou muito contente. Aqui é onde me sinto em casa. Os três anos de contrato representam a confiança que a direção tem em mim, e isso é muito gratificante. Estou bem confiante em participar da final da Copa do Brasil", afirmou o jogador.

O Inter já dispõe da documentação enviada pela Federação Francesa. Agora falta fazer a inscrição do novo contrato junto à CBF.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Beira-Rio

O Gigante

O Estádio Beira-Rio é a casa dos colorados, o palco das grandes conquistas do Internacional, eternizadas no gramado por onde desfilaram os grandes craques do Clube mais vencedor do Sul do País. O Gigante da Beira-Rio segue forte e sólido há 40 anos, recebendo com orgulho a Maior e Melhor Torcida do Rio Grande.


Beira-Rio: o Templo Colorado de Porto Alegre

A construção

Exatamente no ano em que estava terminando uma longa hegemonia do Inter no futebol gaúcho, 1956, começou a história da construção de um grande estádio, o Beira-Rio. No dia 12 de setembro de 1956, o vereador Ephraim Pinheiro Cabral, um homem do futebol, que por várias vezes presidiu o Inter, apresentou na Câmara de Porto Alegre o projeto de doação de uma área que seria aterrada no rio Guaíba. Na verdade o Inter estava ganhando era um terreno dentro da água. Só em 1959 o clube fincava as primeiras estacas do Beira-Rio.

Adesivo para a
construção do Beira-Rio

O Beira-Rio foi construído em grande parte com a contribuição da torcida, que trazia tijolos, cimento e ferro para a obra, inclusive do interior. Nesse sentido, havia programas especiais de rádio, para mobilizar os torcedores colorados em todo o Rio Grande do Sul. Consta que até Falcão, mais tarde ídolo colorado, chegou a trazer tijolos para a construção.

Na década de 60, uma época difícil para o Inter no futebol, o Beira-Rio, ironicamente chamado de Bóia Cativa parecia que jamais seria concluído. Cansados das derrotas do time nos Eucaliptos, ali pertinho, os torcedores saiam para ver as obras do novo estádio. A gente torcia por pedreiros, lembram os colorados daquele tempo.




O aterro onde foi erguido o Beira-Rio


As primeiras formas do Gigante


Margem do rio Guaíba ficava rente ao Beira-Rio em 1966

Finalmente o Beira-Rio foi inaugurado no domingo de 6 de abril de 1969, dois dias e 60 anos depois da fundação do Inter. No jogo inaugural, contra o Benfica de Portugal, Claudiomiro faz o primeiro gol do Inter no estádio. E de repente um homem grande começou a chorar, e a abanar para a torcida, enquanto dava a volta olímpica no gramado: era Rui Tedesco, o engenheiro que concluiu o Beira-Rio. Emocionados estavam também os dirigentes, mas nada era maior do que o orgulho dos torcedores. Naquela tarde nascia o Gigante da Beira-Rio.


Claudiomiro marcou o primeiro gol do Beira-Rio


Foto aérea do Beira-Rio retirada do Google Earth


Perspectiva do Gigante do campo suplementar C


Visão panorâmica da Avenida Padre Cacique e do entorno do Beira-Rio


Comemoração na final da Libertadores de 2006


Beira-Rio lotado em jogo noturno


Visão noturna do Beira-Rio


Visão das cadeiras locadas do estádio


Beira-Rio lotado na final do Gauchão 2008: Inter 8x1 Juventude


Massa colorada no Gigante


Beira-Rio em dia de decisão


Gigante foi palco do jogo Brasil x Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa de 2006


Visão da arquibancada superior

Download do Hino Oficial

Clique Aqui

O Inter é o Campeão!

Hino Oficial do Internacional



Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos, surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil

É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul

História do Hino


Nélson Silva

No final dos anos 50 o Inter sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Fez-se um concurso, houve muitos candidatos mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor.O torcedor era Nélson Silva, carioca, compositor de morro, e que morava em Porto Alegre.
O Inter desandava contra o Aymoré, o ano era 57. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou brabo na mesa de um bar em frente, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao Inter.

Quando concluiu a última estrofe com o Clube do povo/ do Rio Grande do Sul, teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor.
Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Internacional e do torcedor colorado.

Até alguns anos atrás a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: Papai é o maior/ Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara.

O Escudo

O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida.

Mais tarde aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho.

Com a conquista da Libertadores da América 2006, o distintivo ganhou mais uma estrela. Seu tamanho é 50% maior que as demais e foi localizada um pouco acima das quatro, que representam as conquistas dos três campeonatos brasileiros (1975-1976 e 1979) e da Copa do Brasil (1992).

Porém, ainda em 2006, o Inter conquistou o Mundial Interclubes e a estrela que simboliza o título da Libertadores foi trocada de lugar, sendo postada entre as quatro dos títulos nacionais para, logo acima dela, ser colocada a majestosa estrela diamante do Mundial.

> Veja a evolução do distintivo


O primeiro distintivo do Clube


Escudo do bicampeonato brasileiro


Distintivo do tricampeonato brasileiro invicto


Distintivo com as estrelas representativas das conquistas nacionais: tri do Brasileirão (1975, 76 e 79) e do título da Copa do Brasil (1992)


Escudo com a estrela da Libertadores (2006)


Distintivo com a estrela do Mundial Fifa (2006)


Escudo comemorativo da Tríplice Coroa

>> Os ramos de louro significam a conquista do Campeonato Brasilero Invicto, em 1979. A coroa representa a inédita conquista da Tríplice Coroa: Libertadores da América (2006), Fifa Club World Cup (2006) e Recopa Sul-Americana (2007).


Escudo do Centenário

Craques que fizeram História no Internacional

Muitos foram os craques que jogaram e surgiram nas categorias de base do Internacional. Seus dribles e gols ficaram marcados para sempre no coração da torcida colorada, que não se cansa de reverenciar o talento dos seus grandes ídolos. Confira abaixo alguns nomes que marcaram época no Clube:
Bodinho
Bodinho


Carlitos
Carlitos


Carpegiani
Carpegiani


Claudiomiro
Claudiomiro


Dario
Dario


Dunga
Dunga


Falcão
Falcão


Figueroa
Figueroa


Gérson
Gérson


Larry
Larry


Lula
Lula


Mauro Galvão
Mauro Galvão


Pirillo
Pirillo


Taffarel
Taffarel


Tesourinha
Tesourinha


Valdomiro
Valdomiro